30 de abril de 2008

Doce Amor

As vezes me pego lembrando da irresistível e incontrolável atração que me domava, sempre que à via passando ao meu lado, batia-me o coração intensamente, tão forte que não sentia o meu próprio corpo. A sua presença me confortava, como uma mãe que conforta o filho enfermo, e em tua simples existência, um desejo de possui-la crescia dentro de mim.

A minha vida mudou, depois que te conheci, os dias ficaram mais curtos, as flores, os rios e a terra mais bonitos, as pessoas mais alegres, inclusive eu, tudo ao meu redor parecia está em uma harmoniosa e perfeita sincronia. Acreditava eu, ser invencível, que ao teu lado nada poderia me abalar e que nós seriamos eternos.

Então veio a tristeza, você traiu a minha confiança e me trocou por um outro amor, mais forte e intenso, se é que poderia existir um relacionamento melhor que o nosso. Como se não bastasse a dor de tê-la perdido, ainda descobri que, devido ao nosso amor sem cuidados, adquiri uma doença sem cura.

Agora, deitado nessa cama de hospital, vítima de diabetes, desfaleço em meio a tanto outros enfermos que, como eu, estão aqui por à terem amado demais. Mas não à culpo, pois ainda te amo, com todas as minhas forças, ó doce e suculenta barra de chocolate.

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