Aqui Não é o Butantan, Não
Sou filho de um funcionário público, agente de saúde para ser mais exacto, e uma das funções que o meu pai exerce é a de recolher todos os exemplares do mosquito da dengue e do barbeiro, aquele insecto causador da doença de chagas, que sejam encontrados no bairro, feito isso, os parasitas são levados para o centro de saúde da nossa cidade aonde serão examinados. Por isso, quando alguém encontra um mosquito ou barbeiro, imediatamente é entregue à responsabilidade dos agentes de saúde.
Certa vez, lembro-me que veio até a nossa porta uma senhora que dizia ter capturado uma cobra em sua casa, e como boa cidadã que era, resolveu entregar a cobra às autoridades competentes. O problema era que aquela senhora tinha ido ao lugar errado, pois quem cuidava de serpentes e outros bichos era o zoológico e não o meu pai. Depois de ouvir toda a historia da captura da daquela serpente, tentei explicar à senhora que o trabalho do meu pai não envolvia nenhum animal peçonhento.
A mulher ficou sem saber o que fazer com o pobre do "bichinho" e eu vendo a situação em que ela se encontrava decide ajudar. Falei que mesmo não sendo minha obrigação, iria ficar com o animal e lhe daria um fim. Então a mulher me entregou uma pequena garrafa onde aprisionara a cobra e com muita cautela a recebi enquanto perguntava perguntava-lhe qual a espécie da dita cuja - Acho que é coral... - ela respondeu.
Puta que pariu, foi o que pensei quando ouvi a palavra "coral". Mas que mulher maluca. Capturar um dos animais mais perigosos do Brasil sem o auxilio de nada. Isso só podia ser coisa de uma pessoa no mínimo muito corajosa, mentalmente desequilibrada ou suicida. E acho que aquela senhora era tudo isso e quem sabe algo mais.
Certa vez, lembro-me que veio até a nossa porta uma senhora que dizia ter capturado uma cobra em sua casa, e como boa cidadã que era, resolveu entregar a cobra às autoridades competentes. O problema era que aquela senhora tinha ido ao lugar errado, pois quem cuidava de serpentes e outros bichos era o zoológico e não o meu pai. Depois de ouvir toda a historia da captura da daquela serpente, tentei explicar à senhora que o trabalho do meu pai não envolvia nenhum animal peçonhento.
A mulher ficou sem saber o que fazer com o pobre do "bichinho" e eu vendo a situação em que ela se encontrava decide ajudar. Falei que mesmo não sendo minha obrigação, iria ficar com o animal e lhe daria um fim. Então a mulher me entregou uma pequena garrafa onde aprisionara a cobra e com muita cautela a recebi enquanto perguntava perguntava-lhe qual a espécie da dita cuja - Acho que é coral... - ela respondeu.
Puta que pariu, foi o que pensei quando ouvi a palavra "coral". Mas que mulher maluca. Capturar um dos animais mais perigosos do Brasil sem o auxilio de nada. Isso só podia ser coisa de uma pessoa no mínimo muito corajosa, mentalmente desequilibrada ou suicida. E acho que aquela senhora era tudo isso e quem sabe algo mais.
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